Gosto de pensar que o Coletivo É! tem um luzeiro que não se apaga. Uma agência de comunicação diferente, que nasceu com brilho próprio, e que tem a capacidade de clarear-se, clareando os caminhos por onde passa e a quem passa por ele.
Quando a gente trabalha conversando e criando junto, fica mais fácil conhecer nossa diversidade, enxergar as angústias que nos aprisionam, estabelecer limites para as limitações e guerrear contra a individualidade, a ignorância e a escravidão que nos cercam na contemporaneidade.
De dentro pra fora, queremos que o mundo se liberte. Que desate os nós do seu embaraço e descortine o mal que a mágoa pode causar. Mágoa que vem da falta do sentir, de ser ouvido, de não expressar o que é valioso, verdadeiro e duradouro, da dificuldade que há em se relacionar e criar juntos uma realidade mais digna, igualitária e potente para nossos sonhos.
É por isso que a comunicação com comunidades para o desenvolvimento é importante. Comunicar é expressar o sol que existe dentro de nós e que, coletivamente, se expande, fortalece e amplia horizontes. “Sozinho, ninguém alcança nada”, diziam meus avós e bisavós. Assim, o universo reuniu pessoas incríveis, que enxergam o mundo com olhos construtivistas, e, juntas, fazem da comunicação uma espada libertadora.
Este é o nosso luzeiro para unir pessoas e organizações e, deste modo, contar histórias calorosas, descomplicar informações e agir por um mundo melhor, fruto das conexões entre pessoas e o planeta.
Somos aprendizes na arte de reconhecer nossa pequeneza neste mar. Mas também somos grandes, bravos e corajosos para enfrentar esse desafio com afeto. Sem ele, o afeto, nada é possível e é com ele, como um estandarte, que a gente segue navegando.
