Evolução Sustentada pela Gentileza

Meu direito, meu dever

Contextualização 

Existe um espaço para ampliar e aprofundar o conhecimento sobre Direitos Humanos na escola, em especial na rede pública. A partir dessa constatação, o Coletivo É criou e realizou a oficina Meu direito, meu dever, utilizando uma linguagem acessível e lúdica, capaz de envolver as crianças mediante o senso de pertencimento à sua comunidade e ao planeta. A primeira experiência, feita no segundo semestre de 2022, na Escola do Morro São Sebastião, em Ouro Preto, MG, apresentou a Declaração Universal dos Direitos Humanos simplificada em oito direitos fundamentais, mostrando ao público infanto juvenil quais as manifestações e implicações desses direitos na vida e no contexto da comunidade.

Conteúdo

Os alunos foram divididos em turmas, por faixa etária e série escolar. Realizamos dez encontros de 1 hora com cada turma. Nos oito primeiros, abordamos os direitos e deveres que reunimos em blocos, usando exemplos práticos e dinâmicas realizadas com a participação ativa das crianças. Tudo foi feito para que elas pudessem interagir com o conteúdo discutido. Nos dois últimos dias, monitoramos os grupos enquanto eles preparavam um manifesto sobre os direitos e deveres da escola onde estudam, usando como referência o aprendizado dos encontros anteriores.

Público

Alunos de 4 a 12 anos da escola pública municipal e estadual.

Resultados desejados

Buscamos demonstrar que todas as pessoas possuem os mesmos direitos e eles acarretam deveres. A Declaração Universal dos Direitos Humanos precisa valer para todas as comunidades. Respeitar o próximo e saber conviver com ele de forma harmoniosa, inclusive com as diferenças, é a coisa mais importante do mundo. Além disso, reforçamos o valor do cuidado com o meio ambiente, fortalecendo o senso de pertencimento em relação à escola e ao entorno. O despertar do senso de cidadania se fez evidente no manifesto que a meninada criou e que ficou registrado em um plotter, doado pelo Coletivo É à instituição.

Desdobramentos

A oficina foi muito bem recebida pela escola e pelas crianças, que escolheram a nossa diretora de Estratégia e ESG, Júnia Carvalho, como madrinha dos formandos da Educação Infantil. Além disso, apresentamos um resumo expandido dessa experiência no 1º Congresso Internacional Pacto Educativo Global e Direitos Humanos, promovido pela PUC-PR. O trabalho abriu portas para aproximarmos mais o Coletivo É das temáticas sociais e humanistas, com o surgimento de novas parcerias e associações a  movimentos empresariais como o Movimento Minas 2032, o Instituto Capitalismo Consciente e o Pacto Global Brasil.

Uma Carta para o Futuro

Contextualização

A partir do sucesso da primeira oficina, decidimos dar sequência aos trabalhos iniciados com os direitos humanos. Trabalhando orientados pelos conceitos de ESG, que traduzimos no Coletivo É como “Evolução Sustentada pela Gentileza”, resolvemos que a segunda oficina estaria focada na questão ambiental, colocando o E da sigla em evidência. Trouxemos a Carta da Terra para a sala de aula, apresentando seu conteúdo para professores e alunos de forma didática e personalizada, adequando o tema ao contexto das crianças.

Conteúdo

Desta vez os alunos foram divididos em duas turmas e os dez encontros de 1 hora da oficina anterior se transformaram em seis encontros de 2 horas cada um. Neles, abordamos questões importantes do documento publicado pela ONU, com atividades realizadas dentro e fora do ambiente escolar, para que as crianças se engajassem nas ações de preservação ambiental e social. Nos dois últimos encontros, os alunos foram agrupados em dez times representando dez elementos: os animais, a água do rio, a água do mar, as matas e florestas, entre outros. A proposta era que eles escrevessem uma carta em nome do elemento pedindo socorro aos humanos.

Público

Alunos de 4 a 12 anos da escola pública municipal e estadual.

Resultados desejados

A oficina foi criada para contribuir para o despertar ecológico das crianças, aproximando-as das questões socioambientais e fortalecendo sua consciência sobre a importância de uma postura mais responsável em relação ao planeta e às pessoas. Dessa forma, elas propagam essa mensagem de compromisso com um futuro mais sustentável para toda a humanidade, começando pela comunidade em que vivem.

Desdobramentos

Assim como no projeto anterior, nossa segunda experiência trouxe resultados muito satisfatórios para o Coletivo É. Recebemos um convite da UFOP para que a oficina integrasse o Programa de Extensão da universidade por 2 anos, durante os quais vamos trabalhar na capacitação de alunos da graduação e da pós-graduação para multiplicar a ideia na rede pública de ensino de Ouro Preto. Estamos nos organizando para que as cartas produzidas a partir da discussão com os dez grupos ao final da oficina deem origem a um livro. Além disso, realizaremos no próximo dia 10 um novo evento na Escola Municipal São Sebastião, em parceria com a ONG Aliança pela Infância, que organiza anualmente a “Semana do Comer Bem”. Como parte da iniciativa, acontecerá um lanche coletivo preparado por uma das mães da escola usando apenas produtos orgânicos e naturais, plantados sem o uso de agrotóxicos. Também produzimos uma cartilha destacando a importância de uma alimentação saudável, que entregaremos às crianças.

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